Se você reclama que ninguém o valoriza, pense nos milhares de flores que desabrocharam até hoje em seu jardim sem que, sequer as observasse.
Se se julga sozinho sem que ninguém o compreenda, relembre-se dos infindáveis alvoreceres que a maioria despreza porque prefere dormir a contemplá-los.
Se a sua queixa se prende ao desprezo que o vitima, volte seu olhar para o chão que sustenta seu peso com firmeza e segurança, mas que recebe de você, apenas, a agressão do seu sapato.
Se pensa que o mundo é indiferente para com suas necessidades, recorda quantas vezes se esqueceu de molhar um vaso de plantas amigas e só percebeu isso depois que elas secaram.
Se sua indignação é para com aqueles que não o servem como deveriam, lembre-se do cão amigo que ficou sem comida porque você se esqueceu da ração.
Se você censura o político mentiroso que fraudou a confiança do povo desviando milhões, não se aproveite das pequeninas moedas de um troco maior que um vendedor distraído lhe entregou.
Se condenamos nos outros condutas que são iguais às que adotamos, lembremo-nos de que a culpa deles está em nós também.
Fonte: Trecho do livro Saúde do Espírito, ditado por Bezerra de Menezes e escrito por André Luiz Ruiz.
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