Localizado no centro da pélvis, o útero é também conhecido como “o segundo coração da mulher”. Enquanto a energia dinâmica dos ovários movimenta nossa ciclicidade mensal, a energia do útero é mais lenta, é nele que, de alguma forma, está contida a fé que possuímos em nós mesmas em relação a gestar e parir projetos a longo prazo, novos hábitos, um novo EU e uma nova cultura a partir da força que possuímos.
É frequente observar que ele adoece quando deixamos de acreditar na nossa própria capacidade, e isso não é nada incomum no contexto social em que vivemos, onde a mulher ainda é vista como ‘sexo frágil’. Muitas vezes, por essa particularidade de ‘guardar, acolher’, ele acaba se transformando em um baú de memórias doloridas que se transformam em doenças também doloridas como é o caso da endometriose, ou aquelas que materializam a vontade interna de criar novas coisas, que em algum momento se perdeu ou foi impedida, como é o caso dos miomas.
Guardamos no útero as memórias das nossas avós e de todas as nossas ancestrais, e é por esse motivo que quando iniciamos uma jornada de cura nos dispomos a realizar aquilo que viemos aqui realizar, estamos também curando elas e as liberando das dores guardadas em seus (nossos) úteros.
Se você tem problemas nesse órgão, faça uma reflexão sobre sua própria força, lembrar da capacidade extraordinária que possui de gestar e parir uma vida e acreditar que essa mesma capacidade diz respeito a tudo aquilo que sente que precisa criar, quer seja um filho ou uma nova realidade.
Nós temos SIM força para chegar onde quisermos e criar uma nova realidade muito mais leve e consciente. Por aquelas que já foram, por as que aqui estão e por aquelas que ainda virão.
Toda força do Universo habita nessa morada sagrada, que é o útero. Que tal se conectar com ele honrando e agradecendo o fato de ser mulher?
Fonte: Perfil @mulherciclica
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