Nova Consciência

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VISÃO DA REALIDADE MULTIDIMENCIONAL

  •        Em uma primeira impressão o termo realidade nos remete ao nosso entorno, o que percebemos em nosso meio, o que está no aqui e agora, o que é palpável ou percebido pelos nossos sentidos.

     

           Desde criança somos orientados a discernir e compreender alguns padrões perceptíveis pelos nossos cinco sentidos e aglutiná-los em conjuntos de significados. A capacidade perceptiva e de conhecimentos acumulados daqueles que “ensinam” e a repetição desses padrões compartilhados nos permite uma visão de um mesmo mundo e uma mesma realidade.

     

           Em uma análise mais superficial e de forma linear, cada um dos nossos cinco sentidos possui as suas funções e finalidades, cada um deles com habilidades específicas para captar o que está presente na nossa realidade, cujas “informações” sensoriais são encaminhadas ao nosso cérebro que as armazena, transforma e associa ao que já se conhece de alguma forma prévia, podendo esta memória ou conhecimento estar acumulado por milhões de anos, de várias vidas passadas.

     

           A compreensão de uma mesma realidade, para se tornar objetiva, concreta, estável e multidimensional, precisa ser partilhada por indivíduos de uma mesma espécie que, através de seus sentidos e seus padrões de experiências, significam, de um modo semelhante, um mesmo espectro de ondas. As significações sobre a realidade conhecida, com tempo e espaço determinados, compartilhadas pelos seres humanos, possibilitam a tomada de consciência de uma realidade e de sua experimentação.

     

           A partir daí, expandindo para o âmbito da “Fonte Criativa”, tudo é multidimensional e atemporal e esta significação da realidade compartilhada torna-se vital para a continuidade e auto manutenção da espécie; torna-se uma “guardiã” da existência, a qual diante das muitas combinações e possibilidades, permite pensar na existência de tantas realidades quanto as possibilidades de percepção.

     

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    As descobertas da física moderna põem em dúvida o modelo mecanicista como única forma de compreender a realidade. Para a física quântica, em nível subatômico, a matéria não existe em lugares definidos, o que existe é a “tendência para existir”, assim como não há eventos atômicos que ocorrem com certeza em tempos definidos, o que existe são “tendências para ocorrer”. Essas tendências são expressas como probabilidades e estão associadas a quantidades que assumem forma de ondas, isto é, ondas de probabilidades, que estão relacionadas com as probabilidades de se encontrarem as partículas em determinados pontos do espaço e em determinados momentos. Eis porque nunca se pode predizer um evento atômico. O que se pode prever é sua probabilidade. Em outras palavras, eu possuo diante de mim, acima de mim, ao redor de mim, múltiplas probabilidades de experiências que serão acessadas, através de minha intencionalidade, consciente ou não, dependendo de onde me encontro em meu estado de consciência. Quando eu penso em algo, já estou acessando o que eu estou pensado, ou que perto de mim exista e eu permito me tocar. Dependendo para que estou aberto é que vou ter chances que isso aconteça em mim ou não.

     

           Nesse andar, o caminho científico vinculou-se à tecnologia, desenvolvendo-se tanto que ficou difícil separar um do outro. A partir da aliança entre a visão científica, tecnologia e hegemonia política, o mundo pôde ser conquistado e desvendado em seus segredos mais íntimos. As explorações permitiram um avanço sem precedentes na lida do homem com a realidade objetiva, o que trouxe consequências desastrosas.

           No fim do século passado, na própria ciência, surgem indivíduos que, ampliando seu olhar e focalizando-o em direção ao desconhecido, alcançam um patamar superior de consciência, Albert Einstein, que no início do século passado publicou sua teoria da relatividade, refere que a matéria e a energia são semelhantes, apresentando-se apenas com os diferencias do movimento. De outra maneira, a partir da visão da ciência sobre realidade, Einstein nos mostrou que a matéria, percebida como sólida é constituída da mesma substância sutil da energia. Contribuindo para estabelecer as bases do que se conhece, hoje, como física quântica.

     

           A matéria, objeto fundamental na análise da ciência, percebida como concreta, objetiva e independente do observador, passou a ser vista, também, como um padrão de interferência de energia, o qual dependia daquele que observa. Com isso, toda a nossa visão de mundo anterior e passou a não servir para explicar todo o universo conhecido.

     

           O mundo material passou a ser visto como formado por substâncias não-materiais: os elétrons passaram a apresentar propriedades duais (eram ao mesmo tempo onda e partícula). Percebemos mais ainda, passamos a ter consciência de que, quando ultrapassamos os cinco níveis usuais de percepção (cinco sentidos) e percebemos além dos nossos sistemas consensuais sobre a realidade, indo aos níveis mais profundos da matéria, não encontraremos partículas, mas ondas movimentando-se pela Totalidade, as quais tomam forma de acordo com o sistema de crenças do observador.

     

           O que extraímos até aqui é que cada ser humano tem diversas percepções sensoriais, que foram desenvolvidas de forma diferente. Por isso é importante que não se aceite únicas formas de ver, sentir, ouvir ou perceber a energia invisível existente e variável.

     

           Não existe nada em nosso universo que não contenha energia. Emoções, pensamentos, intenções e consciência são algumas das formas de energia presentes nos seres humanos.  Ao eliminar comportamentos que corrompem nossas emoções e pensamentos, damos inesperados saltos quânticos em nosso processo de crescimento.

     

           É isso que explica também o quanto nosso modo de pensar e sentir tem a ver com tudo o que nos acontece, ou vice-versa. Quando pensamos e sentimos a partir de um determinado modo é provável que o todo de nós mesmos já esteja girando nessa dinâmica. Por exemplo, se alguém tem um pensamento negativo sobre determinado evento, é provável que o todo de si mesmo esteja vibrando nessa dinâmica, ou ainda, alimentar um pensamento constantemente, assim ele poderá, um dia, também ocorrer ou transformar-se naquilo que tanto se imagina. Não é só o nosso pensar que gera conexões, mas o estado de espírito em que nos encontramos que expressa em determinado modo de pensar que, por sua vez encontrará realidades e pessoas com o mesmo estado de espírito. Isso também quer dizer que, se o todo tem uma grande influência sobre as partes, através das partes também chegaremos ao todo. Então podemos compreender a Grande Essência observando a nossa essência, nossa forma de pensar e sentir pode revelar o tamanho do Grande Todo que cabe em nossa realidade. A partir do nosso “ser pequeno” é que vamos acessar o tipo de Grande Ser com o qual estamos conectados. Enfim, o nosso modo de ser, pensar e agir revela o tipo de Fonte Maior da qual somos imbuídos.

     

           Isso se compreende melhor quando aceitamos uma das mais conhecidas descobertas da física quântica: que toda matéria é energia. Que todo objeto possui energia armazenada. Daí surgiu a fórmula de Einstein onde, Energia é igual à massa, vezes a velocidade da Luz ao quadrado (E=mc2). Dentro deste continuum quadridimensional, toda matéria apresenta-se como objeto com certa massa, no seu aspecto espacial, e como movimento energético, no seu aspecto temporal. Deste modo, o ser do objeto e sua atividade são inseparáveis. Com isso, toda a nossa visão de mundo anterior passou a não servir para explicar todo o universo conhecido.

     

           O mundo material passou a ser visto como formado por substâncias não-materiais: Os elétrons passaram a apresentar propriedades duais (ao mesmo tempo onda e partícula). Passamos a ter consciência de que, quando ultrapassamos os níveis usuais de percepção (cinco sentidos) e percebemos além dos nossos sistemas consensuais sobre a realidade, indo aos níveis mais profundos da matéria, não encontraremos partículas, mas ondas movimentando-se pela Totalidade, as quais tomam forma de acordo com o sistema de crenças do observador.

     

           Trazendo esta questão para uma análise mais próxima de nós, podemos considerar que cada ser humano tem diversas percepções sensoriais, que foram desenvolvidas de forma diferente e não existe nenhuma forma única de ver, sentir, ouvir ou perceber a energia invisível. Não existe nada em nosso universo que não contenha energia. Emoções, pensamentos, intenções e consciência são algumas das formas de energia presentes nos seres humanos. Estes fluxos de energia são uma das maneiras que usamos para nos comunicar uns com os outros, e também com as outras formas de vida. É impossível enviar ou receber qualquer comunicação verdadeira se não limpamos as linhas interiores de energia que enviam ao universo nossos pensamentos, sentimentos e intenções.

     

           Nossos sistemas educacionais convencionais ensinam que temos apenas cinco sentidos, e que noventa por cento do cérebro humano não é utilizado. À medida em que desenvolvemos novas percepções sensoriais aprendemos a nos comunicar e a integrar as mensagens energéticas provenientes de toda a Criação. Nunca recebemos acesso excessivo aos mundos da energia invisível sem antes estarmos prontos para lidar com eles, física, intuitiva, emocional, psicológica e espiritualmente.

     

           Não sabemos o que não sabemos e por isso, até certo ponto, reconhecemos o que está fora de nós desde que exista também internamente. Esta afirmação pode confundir algumas pessoas, mas o fato é que o quadro externo de nossas experiências na vida física sempre reflete nossas decisões, sentimentos, pensamentos e atitudes interna. Estas emoções, ideias, atitude pessoal é um fio de energia entrelaçado a outros pedaços individuais que juntos formam a estrutura invisível de nossas experiências de vida. Em muitos momentos deixar o controle de lado e permitir que o novo se apresente é abrir novas portas para que aquilo que ainda não está dentro de nós se revele e assim possamos adquirir novas sabedorias.

     

           Onde há um humano há muito mais do que um Ser de corpo físico ou de frequência efetiva. Existe ali um Ser sagrado e iluminado, uma fonte de inteireza existencial que hora se faz carne, hora se faz afeto, mas que sempre foi luz, pois luz é incriada, ela sempre existiu na sua dimensão divina original. Eis porque todo ser é eteno nessa dimensão.

     

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    Analisemos os efeitos gerados quando jogamos uma pedra em um lago de águas calmas. Várias ondas circulares se formarão e se afastarão do centro gradativamente até tocar a margem onde estamos, ou seja, elas se voltam para nós. Por isso precisamos ser cuidadosos nas ondas que provocamos, se estas ondas forem prejudiciais, nós não gostaremos quando voltarem, mas se forem boas, ficaremos felizes em acolhê-las de volta.

     

    Os ensinamentos de todas as grandes religiões de nosso planeta refletem as mesmas verdades. Elas nos pedem para sermos amorosos, respeitar uns aos outros e sermos uma boa influência. Podemos ver que esta verdade existe nesses ensinamentos ao observarmos a energia fluindo abundantemente através de alguém que não represou sua força vital com sentimentos de ciúmes, inveja ou vingança. Em contraposição, as pessoas que estão com um processo na justiça, por exemplo, percebem que não conseguem prosseguir com suas vidas porque têm um investimento muito grande em tempo, emoção e energia amarrado a uma batalha jurídica. A mesma limitação ocorre quando desperdiçamos energia lamentando o passado, temendo o futuro, ou lutando com sentimentos de energia estagnada dentro de nós que nos impede de viver a vida de fome sincrônica e abundante.

       

       Desde o momento em que experimentamos a alegria da sincronicidade em nossas vidas, entendemos que precisamos ter consciência de cada pensamento, sentimento e ação que colocamos no mundo, responsabilizando-nos por cada um deles, como criações nossas. Assumir responsabilidades por todas as áreas de nossa vida pode ser uma expectativa assustadora. Os níveis de responsabilidade de que estamos dispostos a assumir continuam aumentando, à medida que nós crescemos e nos tornamos mais conscientes. 

     

     

    Conteúdo extraído do trabalho de conclusão do Curso de Psicologia Transpessoal apresentado à Universidade Internacional da Paz – UNIPAZ, como requisito para a obtenção do título de Especialista. 

     

    Especialista: Lauro Miechuanski

    Francisco Beltrão – 2011

     

 

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