Nova Consciência

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A ESCUTA

  • A Importância do Silêncio

      A escuta é uma das mais sábias atitudes, ela possui papel fundamental em nossa vida e é o elemento central de todos os caminhos espirituaisNão escutamos apenas com os nossos ouvidos, também escutamos com a nossa interiorização e para isso também precisamos do silêncio interior.  O silêncio significa muito mais do que simplesmente não falar, ele é também o escutar o espírito, a alma. É a escuta integrante do orar, de contemplar, de meditar, de silenciar a mente e os pensamentos. O maior problema para a escuta são os pensamentos próprios, para aprender a silenciar, além do não falar, é preciso também fazer com que os pensamentos se calem, com que as ideias e opiniões se retraiam, assim daremos abertura para o novo, para um olhar diferente, para ver e compreender.

     

             A capacidade de ouvir os outros de uma maneira simpática e compreensiva é, talvez, o mecanismo mais eficaz do mundo para viver-se bem com as pessoas, e angariar a amizade delas para sempre. Pouquíssimos são os que praticam a magia do bem-ouvir. O defeito do falador compulsivo é dar a resposta antes de ouvir, por completo, o que a outra pessoa tem a dizer. Ele teme o silêncio, ainda que seja de um instante. Normalmente pessoas com este perfil também não costumam ouvir a si mesmo, o seu interior, porque elas não silenciam.

     

               Saber ouvir acontece quando usamos o corpo inteiro como um ouvido. Para conseguir digerir os pontos principais de qualquer situação, temos que ouvir com algo a mais do que os ouvidos, usando todas as nossas percepções e prestando atenção total. Observar o óbvio é parte do ouvir, como também absorver e compreender as palavras e a intenção da outra pessoa. Se estamos pensando no que vamos responder, então estamos no futuro, e não suficientemente presentes para compreender, digerir e integrar o que a outra pessoa está tentando nos transmitir. Nós realmente destruímos o ciclo da comunicação no momento em que não prestamos atenção, diminuindo nosso potencial de crescimento por não saber compartilhar sentimentos nem informação.

     

             Ouvir nossas próprias palavras e considerá-las sagradas é outra lição a aprender. Nossos espíritos nos responsabilizam pelas promessas ou compromissos que fazemos, e pela forma com que usamos as palavras para influenciar, manipular, controlar e encorajar os outros. Dizer o que achamos que os outros desejam ouvir, ou fazer joguinhos mentais, são coisas fatais neste estágio de desenvolvimento. As consequências deste comportamento, vão retornar para nós, fazendo com que as experiências resultantes se tornem mais caóticas e destruam qualquer honra que tivéssemos esperança de conseguir com nosso aprendizado. Os testes-surpresa e as ciladas da iluminação criados pela sombra serão cada vez mais fortes se não pudermos refinar a nossa integridade, lutando para obter uma impecabilidade maior ao nos recusarmos a adotar comportamentos sombrios para conosco ou para com os outros.

     

             Quando não honramos nossas promessas, votos e compromissos, as outras pessoas retiram a boa vontade e a energia que nos apoiavam, gerando falta de sincronicidade.

     

            Existem várias formas de manter-se desperto nesse mundo. Para crescer na sabedoria interior é preciso cuidar de nosso ser de luz. A luz se alimenta através da consciência de nossa essência original, da noção consciente de nossa proveniência, da atenção dedicada à Fonte de nossa originalidade. Para isso, como vimos, precisamos organizar a nossa vida prática de cada dia, mantendo a sincronia entre o que fazemos através da meditação de nosso corpo e a mente calma, atenta simplesmente ao nosso processo criativo. Esse é um jeito de escuta, não fazer nada longe de si mesmo. Então você pode fazer muitas coisas num dia só, mas estando presente em cada uma delas inteiramente. Isso será de grande ajuda não só para a saúde, mas para a alegria da vida, pois, a todo instante você está conectado a si mesmo e à Grande Teia Universal.

             

    A atitude atenta de viver, a escuta refinada, aproxima da alma humana o significado daquilo que se vive, que é o que de mais importante nosso ser precisa para se sentir calmo. Porque quando acalmamos nosso corpo e nossa mente, estamos plenos para ouvir, é então que o Espírito fala. Ou quando ficamos atentos ao que vivemos é que compreendemos como o Espírito se revela. Assim nosso coração se alegra, pois estamos diante de nós mesmos. Viver atento é meditar e escutar sempre.

             Aquele que quiser chegar à raiz dos problemas ou das situações que se apresentam, deve aprender a arte de ouvir.

     

             Ouvir é um esforço autêntico para compreender não só o que a outra pessoa deseja descarregar, mas para ouvir o nosso interior sem prejulgar o caso em questão.

     

          No entanto, precisamos do silêncio maior, do vazio, para poder ir lá no infinito onde o encontraremos. Aqui surge a necessidade de que fiquemos muito quietos, imóveis, sem pensamentos e sem âncoras. Por isso existe a prática da meditação silenciosa. É quando literalmente acalmamos o corpo e a mente para deixar falar a alma. É quando nos desapegamos de qualquer coisa, de qualquer base, de qualquer superfície densa, para que, imersos na vastidão da alma, ouçamos a voz do Espírito que inspira as mais novas intuições para nosso ser. Por isso se faz necessário um tempo de cada dia para a meditação silenciosa e calma. Todo ser humano é uma mescla de atividade e passividade. De veemência e retiro. Só a passividade criativa da meditação silenciosa é que vai garantir a criatividade ativa eficaz.

     

    Conteúdo extraído do trabalho de conclusão do Curso de Psicologia Transpessoal apresentado à Universidade Internacional da Paz – UNIPAZ, como requisito para a obtenção do título de Especialista. 

     

    Especialista: Lauro Miechuanski

    Francisco Beltrão – 2011

 

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